
sábado, setembro 24, 2005Digite 1 para NÃO e 2 para SIM ao desarmamentoPronto, tô mal humorada e com sono, e vou aproveitar a deixa. Odeio e-mails que repassam opiniões indignadas da classe média quando eu não me incluo na opinião retratada. Sim, eu sou parcial e assumo isto. E por que eu me indigno, então? Porque estes e-mails vêm de pessoas que eu conheço e a quem eu prezo. Porque na maioria das vezes não há um comentário pessoal de quem encaminhou o e-mail, não há mediação, só uma retransmissão. E as linhas argumentativas são as do senso comum, normalmente conservador, e que em uma análise rasa, eu diria que usa não mais o povo nas ruas como massa de manobra, mas pessoas com acesso a internet, bons salários, casa comida e roupa lavada, formação acadêmica: elite cultural e líder de opinião. Aí tem dia que eu tô com a pá virada e resolvo responder. Indignação da vez: O referendo sobre o desarmamento. E vocês provavelmente já receberam o e-mail que eu recebi. A tecla mais batida é a defesa das “pessoas do bem”. Portanto, o Estatuto do Desarmamento e a opção plebiscitária que proíbe a comercialização de armas e munições poderão obter como triste resultado desarmar as pessoas de bem, deixando-as a mercê dos bandidos, assaltantes, estupradores e narcotraficantes, que continuarão armados simplesmente porque não usam armas registradas, nem têm domicílio conhecido e a Lei pouco lhes importa. Além disso, ante o fracasso do Estado em matéria de segurança pública, os bandidos se sentirão como lobos no galinheiro. Fico impressionada com o tanto que as pessoas curtem Linha-Direta. E curtem também decretar a falência do Estado. Se for assim, realmente é melhor se armar. Porque com o Estado falido, com a Democracia morta, daqui a pouquinho, além das escolas e hospitais privatizados, a Justiça também irá a leilão. Aí, olho por olho, dente por dente... Ou poderemos fazer uma troca, né? Se você não quiser estuprar o estuprador, pode usar sua arma de fogo de pessoa do bem... afinal pra quê se sujar com esperma? Os gravíssimos problemas de segurança pública, reiteramos, não se resolvem com o desarmamento das pessoas de bem. Tampouco se pode esquecer que as causas profundas da violência estão, principalmente, na crise moral e, portanto, religiosa que afeta a sociedade, a família, as instituições públicas, educacionais, eclesiásticas, etc., mais do que em causas econômicas. Crise moral e eclesiástica??? Não botem a Igreja no meio sem levar em conta os seus preceitos: “Vive e deixe viver”, “se escolhes matar também morrerás’. Pedro era uma pessoa do bem e tinha uma espada. Cortou a orelha do guarda e foi repreendido, pois não era a violência que iria salvar ninguém ali. E já que entrei na questão religiosa. Lembrei de uma colocação muito pertinente, mas que poucos pregadores fazem e que eu tive oportunidade de ouvir: Não foi o povo que condenou Jesus. O povo não tinha acesso às assembléias. Era a elite da época que estava lá, que intercedeu por Barrabás. Que trouxe o Severino da pouca representatividade pra Presidência da Câmera. Além de fazer cagada faz a culpa sobrar pro povo. Os dados : Calcula-se que existem no Brasil 20 milhões de armas ilegais - roubadas ou contrabandeadas - e 2 milhões devidamente registradas. O que as autoridades deveriam fazer era empenhar-se em dar segurança à população e em recuperar as armas ilegais, não em impedir a posse das legais. Agora, porque não se pode evitar 20 mortes, não se deve evitar 2? Porque não se pode evitar mortes pelas mãos de traficantes e de ladrões, não se deve evitar mortes pelas mãos de maridos traídos, de mulheres ciumentas, de crianças curiosas que pegam armas em cima de armários? O que é mais traumático? Ver a mãe ser morta por um criminoso, um ser do mal? Ou ver uma pessoa do bem se defender com as mesmas armas que o bandido. Faroeste. Honra. Defesa. O e-mail termina assim: Desejamos que no Brasil, no próximo plebiscito de 23 de outubro, prevaleça o bom senso, e os votantes tenham presente que se as armas das pessoas particulares ficarem fora da lei, somente os particulares que estão fora da lei terão armas. E o que me vem à cabeça quando leio este tipo de argumentação é: Se não pode com eles, junte-se a eles. E é este conformismo imposto que vai nos fuder, pela equivocada percepção de que já está tudo fudido. Isto pra mim é desistir. Eu ainda acho que é um erro tomar o todo pela parte. Mas fazer o que, não vou deixar de conviver com os cidadãos de bem que querem ter a opção de um dia ter uma arma em casa. E não vou amá-los menos por causa disto, no máximo me decepcionarei. Mas não tomarei o todo pela parte, realmente não consigo me desvencilhar das minhas concepções e crer que as pessoas que eu gosto realmente acham o mesmo que eu entendi que este e-mail prega. E, como pessoa do bem que não quero a possibilidade de poder me defender a ferro e fogo, creio que os 80% de pessoas a favor do desarmamento não diminuirá a ponto de que a lei não seja referendada. Link do TRE Kathia 1:17 AMsexta-feira, setembro 23, 2005Oi? Mais uma porção de amor próprio, por favor.De tanto ouvir o “pensa um....” vou incorporá-lo. Pensa uma pessoa cansada após um dia de gravação com os frangos. (sim, eles voltaram) Agora pensa uma janta bem boa e bastante cerveja. Meia noite, um sofazinho confortável e o sono rápido. Aí bem naquela primeira fase do sono meio dopado toca o celular. Identificação oculta. Não lembro o começo da conversa, mas foi algo confuso e eu na injuriação de sono interrompido - Você que me ligou não foi? Quem tá falando? - É você que tá ligando pro meu namorado, né? - Ahn? Não sei do que você tá falando guria... - Você para com isto, viu? e se cuida. - Tá, pode deixar, eu me cuido. ... Que tipo infeliz. ... Agora pensa o dia seguinte. 10 horas de edição de vídeo, para 7´40´´ finais. 3h30´ no ônibus, na curta distância entre Maringá e Umuarama. Sem aproveitar o tempo para dormir, porque eu estava praticando “fale com estranhos”. Meia noite de novo. E agora pensa numa pessoa muito, mas muito cansada mesmo. E o celular toca de novo. Já fui atender xingando. Quando cheguei no telefone parou de tocar. Retornei. Pelo menos tinha identificação do número desta vez. Não atendeu. Tocou de novo. Identificação oculta. - Alô ... Mensagem de texto: “é vc q fik ligando p meu namorado? Axo bom para pq senão...” Ah, sério, vá se fuder! ... Minha mãe me olhou assustada, aproveitei a deixa: - Ninguém merece. Uma guria me ligando e mandando mensagens a meia noite pra me perguntar se sou eu que ligo pro namorado dela. Que tipo de gente retardada tem este tipo de atitude. Pergunte pro namorado quem liga pra ele. Eu não faço nem idéia de quem seja. Deve ter ficado tão puta que até anotou o número errado. Ainda gasta crédito com isto. Vá , vá... Vá se valorizar. Se sujeitar a este papel. ... Mas agora analisado friamente. Não estou mais com sono, embora ainda esteja cansada. Que vida triste a de uma guria que fuça no celular do namorado, acha que alguém que não devia está ligando pra ele, e liga pra esta pessoa pra dizer: “se cuida viu?” Azar dela, né? E eu agora falo com uma estranha que me odeia. Mais um tipo de estranho pra eu classificar: namoradas histéricas desconfiadas e com crédito sobrando no celular. Aliás posso armazenar o número dela, pena que a classificação acima não caberia no visor. Kathia 10:56 PMquarta-feira, setembro 14, 2005Depois do “tirar o traseiro da cadeira”...Lembram daquele dia em que o Lula fez uma mini-retrospectiva dos presidentes que sofreram grandes pressões em seus mandatos e disse que não agiria como Getúlio, Jânio ou Jango, mas que seria paciente como Juscelino? Então, neste mesmo dia (25 de agosto de 2005), ou melhor, neste mesmo discurso, longuíssimo por sinal, Lula disse: “Eu quero dizer a vocês que estou extremamente otimista com a economia brasileira. Quero fazer um alerta aos pessimistas: o resultado deste ano não será nenhuma Brastemp, mas será um bom resultado.” ... A talent não perdeu tempo. Aproveitou que o Jornal do Brasil comentou o uso da frase como “o sonho de qualquer publicitário” e mandou ver: Lula se rende ao bordão: “Não é assim uma Brastemp” O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou o sonho de todo publicitário declarando em discurso que “Os resultados (da economia) deste ano não serão nenhuma Brastemp, mas serão um bom resultado.” O bordão, criado pela Talent nos anos 90, transformou a Brastemp em sinônimo de qualidade e faz sucesso até hoje. ... Ah, se fosse só a este bordão que o presidente se rendesse. ... Já que Lula está procurando as qualidades dos seus antecessores, podia também procurar fazer discursos bons como os de Vargas, em vez de renunciar Jânio por Jango e depois inverter e voltar pro Jan 1 em vez de deixar no Jan 2... Confusa esta frase? Confuso é o Lula falando demais : “O Jânio Quadros, ou melhor, o João Goulart foi obrigado a renunciar.” Ahhhh!!!!! Foi o Jânio quem renunciou caraí, pois ele queria voltar nos braços do povo. O João tava na China, nem aí pras vassourinhas que limpavam os terrenos das brigas de galo, ou para as mulheres de barriga cobertas na praia. Queria mesmo era foice e martelo. E foi deposto pelo golpe em 1964. Pô Lula, se não pode ajudar o povo a entender da história política do país, procure não atrapalhar... nem tudo dá pra se esclarecer na didática de jargões populares e publicitários, e fazer discursos não é escrever em blog. ... Se alguém tiver paciência para ler a íntegra do discurso, Folha Online. Conferi no site da Agência Brasil Radiobras, pra ver se não era um erro de digitação quem sabe, mas lá também consta a mesma frase sobre a renúncia. Será que eu pirei? Se sim, por favor, usem os comentários pra dizer que foi ilusão de ótica, ou que eu estou errada, que a verdade é "sim, Jango renunciou". ... Nada contra ditados e jargões, viu? Muito pelo contrário, gosto muito deles, inclusive de estudá-los. Mas é que vindo do Lula, num momento em que tudo que ele fala deveria ser estritamente cuidadoso, não dá, né? Isto não é ser popular, nem didático, não é fazer ninguém entender nada melhor, nem assimilar valores... é amadorismo mesmo. Kathia 12:31 AMsegunda-feira, setembro 12, 2005Seguir viagemA palavra viagem mudou de significado para mim quando passei no vestibular na Federal e a mudança para Curitiba se concretizou. Fosse eu rica e Umuarama um grande centro, eu teria um belo programa de milhares, mas sequer há avião daqui a Curitiba. Mas enfim, de cinco anos para cá as viagens começaram a fazer parte da minha vida, e passei por fases em que dormia bem no ônibus, em que não dormia nada, em que meus joelhos doíam, em que me agradava a idéia da viagem, em que me agoniava estar num ônibus, em que desde a data marcada até o caminho de volta era puro planejamento ou neurose e agora beiro a falta de certezas e sonho com a chegada à indiferença. Uma coisa é certa, a experiência não me ajuda quanto às malas. A propósito vim pra Umuarama no final de junho com a perspectiva de ir a Curitiba no começo de agosto, o que me fez não me preocupar muito com as malas, botei roupa, sapatos, livros e cacarecos que me bastariam para um mês e pouquinho, deu quase metade das minhas coisas (no que dá pra perceber que a vida não são só pertences. Se fosse a minha se reduziria a no máximo 3 meses sem repetição.) Marquei 4 vezes a viagem para Curitiba, um adiamento na orientação da pós aqui, uma filmagem em Paranavaí ali, um dia dos pais acolá, uma palestra sei lá onde... Aí eu me programava, avisa deuseomundo, e uns dias antes “ah gugu!!!” não vou mais. Confesso que nem eu mais acredito em mim quando digo que vou viajar. E olha só, estou aqui, no trabalho, desde às 7h20 de uma manhã de segunda-feira, postando claro, porque trabalhar a esta hora seria desumano. Que motivo esdrúxulo me levou a isto? Eu ia viajar, comprei passagem e o ônibus atrasou o tempo suficiente pra eu descobrir que uma chuva torrencial está caindo sobre a cidade de destino, e sendo o motivo da viagem gravações externa, a ordem abortar missão foi pertinentemente acatada. Pois então, vou me acostumando ao vou não vou e tentando fazer as pessoas entender isto, principalmente pai e mãe que ainda olham meio sem entender quando saio com uma mochila e digo um “ah, vou viajar e não volto hoje” ou quando chego com cara de cão sem dono e digo simplesmente “ah, não vou viajar”. Vou, não vou, vou, não vou. Isto me lembra dois dos meus poetas favoritos: Os Sapos – Manuel Bandeira Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos! O meu verso é bom Frumento sem joio Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas . . ." Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei" - "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!" Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - "A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo." Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas: - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; Lá, fugindo ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio. Mario Quintana Esta vida é uma estranha hospedaria, De onde se parte quase sempre às tontas, Pois nunca as nossas malas estão prontas, E a nossa conta nunca está em dia. Kathia 8:09 AMsexta-feira, setembro 09, 2005Considerações não muito consideradas“Aquilo que só serve para ‘tornar a vida mais fácil (só é necessário apertar um botão)’ em geral é supérfluo. Na casa inteligente, a cozinha computadorizada oferece uma base de dados de receitas de todo o mundo. Isso é provavelmente um logro. Um terminal de computador na cozinha é realmente necessário? O serviço requer assinatura? Com que freqüência seria usado? É desejável ter informações sobre a vida quotidiana (neste caso, cozinhar) percorrendo a rede eletrônica? Não seria mais eficiente comprar uns livros de receitas? Esta última pergunta é muito reveladora. Quando a tecnologia tenta tomar o lugar de algo não obsoleto, pode-se ter quase certeza de que está em operação uma estratégia de dependência. Além disso, continue a usar qualquer tecnologia que frustre as táticas de vigilância da economia política. (Neste caso, é tão simples quanto apoiar a tecnologia dos livros.) Evite usar qualquer tecnologia que seja essencial. Por exemplo, tente não usar cartões de crédito. Um registro eletrônico das compras de um consumidor é um dado muito precioso para as instituições da economia política. Não deixe que essas instituições o tenham.” Critical Art Ensemble (CAE) – grupos de ativistas radicais, em Distúrbio Eletrônico ... Nunca gostei de coisas multifuncionais. O que hoje em dia é visto com suspeita, afinal o predominante é o “quanto mais melhor”. Exemplo: Comprei um celular há um mês. Como sempre falo muito antes de fazer as coisas, muitos amigos sabiam que eu ia comprar um novo aparelho e vinham me contar novidades. E eu: Entendam uma coisa eu quero um celular que faça ligações e mande mensagens. Só isto. E não vou gastar mais de 100,00 nesta aquisição. Dito e feito. Estou feliz e contente, consigo me comunicar e não precisei parcelar a bagaça. ... Pra mim um multifuncional é algo que se propõe a fazer muitas coisas e não faz nenhuma delas bem feito, como este post desconexo. Sem falar no entusiasmo passageiro do consumidor ao se deparar com as multiqualidadews do produto. O mesmo consumidor que locou 2 fitas por dia quando comprou o vídeo cassete, que aprendeu a programá-lo e que resolveu ir na sorveteria bem na hora da novela, não por vontade de tomar sorvete, mas pra testar sua habilidade em programar a geringonça de 4 cabeças. Aí passou alguns meses e o vídeo virou um ótimo relógio pra sala. Ainda bem que tinha relógio, né? Exemplo ultrapassado? É só transferir a empolgação pro celular que tira foto, baixa mp3, clipes, etc etc... com o agravante que o vídeo cassete ao menos oferecia qualidade pros padrões da época, porque ninguém merece baixar imagem dos Incríveis e ver num monitorzinho, né? Tem também a impressora que é ao mesmo tempo scanner e xerox. Que maravilha, né? Òtimo custo benefício. Pifou um dos 3, ferrou tudo. ... Ah, lembrei de outra rabugentice minha. O que fazem com nossas crianças. O tênis pisca quando elas andam. Ótimo para a postura, né? A criança anda curvada para poder ver seu calcanhar. E a mãe esbraveja. Deprimente. Tem também as bobeiras pra gente grande. Mas aqui as referências são mais cult ou kitche. E graças aos surrealistas e dadaístas, podemos ter uma chaleira em forma de vaca (putz, num consegui não citar animais... merda!) que deve ser bem legal de lavar... Talvez não seja muito prática também, um pouco desajeitada sim, mas fofíssima. ... Bom, mas pra não parecer que eu estou de mal com o mundo da tesnologia, o que seria uma inverdade... Eu, a viciadinha em internet, estou quase contagiando minha mãe: Ela se empolgou com a história. Além de fazer muitas perguntas sobre o orkut e o msn, descobriu os sites de receitas. (qualquer semelhança co ma geladeira com computador de bordo é mera coincidência*) Exemplo 1: “Ah, hoje eu fui no bingo e fulana me falou de um bolo feito com farinha de milho. Diz que fica igual ao bolo feito com milho mesmo. Uma delícia. Vocês podiam procurar na internet pra mim, né?” Exemplo 2: Eu e a minha irmã procurando bicos de crochê pra ela, nos sites da Círculo e da Corrente. Depois de ver muitos, ela escolheu uns que queria. Imprimir. OK. “Nossa, já tirou! Que maravilha. Vou querer aprender a mexer nisto.” Receitas impressas e arquivadas nos seus antigos lugares: coladas no caderno de receitas e guardadas no meio das revistas de crochê. ... Um amigo meu me disse uma vez: Tenho medo de tudo informatizado. Duvido que os computadores vão parar de dar pau, e aí imagina com tudo condicionado a eles... Que venha o caos organizador. ... * Lembram quando a novela trazia um esclarecimento sobre os personagens no final? Será que enfim o povo não se confundi mais, ou agora as comparações estão liberadas? Kathia 12:58 AMSerá que eu consigo?Acho que já dá pra parar de falar de bichos, né? Ok, vou tentar pelo menos um post pra dar uma aliviada. Kathia 12:26 AMSobre a Vaca AmarelaParlendas: “As Parlendas são formas literárias tradicionais, rimadas com caráter infantil ,de ritmo fácil e de forma rápida. Não são cantadas e sim declamadas em forma de texto,estabelecendo-se como base a acentuação verbal.” (fonte: Brasil Folclore) Vaca Amarela Pulou a janela Quem falar primeiro Come tudo a bosta dela Lamartine Barbo e Carlos Neto: É Lamartine, o cara do “teu cabelo não nega mulata...” Vaca amarela A vaca amarela pulou a janela Mexeu, tanto mexeu que até quebrou a tal tigela A minha casa tem quintal pra morro com um "bungalow" que eu fiz pro meu cachorro Do lado esquerdo tem uma cancela toda escangalhada pela tal vaca amarela Dizem que a vaca veio da montanha Veio de Minas, lá do Mar de Espanha Vaca espanhola natural de Minas que na Catalunha cata boi com serpentina Para ouvir Vaca Amarela na Radio Uol clique aqui. Dudi Maia Rosa Artista plástico ![]() Kathia Delari: Eu mesma Nunca gostei de brincar de Vaca Amarela. Aliás, que coisa mais besta, né? Deve ter sido inventada por um adulto muito do rabugento. E ficar quieto lá é brincadeira? Acho que é meio óbvio porque eu não gosto, né? Vide nome deste blog. Digamos que o silêncio nunca foi meu forte. Vaca Amarela: A injustiçada É uma verdadeira ofensa tantas coisas escatológicas a meu respeito. Enquanto isto o Elefante sendo louvado: Elefante Colorido! Que cor? Azul. O céu! Elefante colorido! Que cor? Vermelho. A rosa! Elefante colorido! Que cor? Verde. A árvore! Elefante colorido! Que cor? Amarelo. A vaca! Não, claro que não! O sol! Eêêê... Porque quem é que ia querer estragar a brincadeira com a vaca amarela, né? Observação: O Elefante Colorido foi procurado para esclarecimentos, mas se negou a falar com nossa equipe. Kathia 12:16 AMquinta-feira, setembro 08, 2005MuuuuuUm artista plástico faz três modelos de vaca: em pé, deitada e com a cabeça baixa, todas em tamanho real. Aí juntam-se outros artistas plásticos ou afins. Por afins entenda-se aqueles que vivem querendo um lugar ao sol das exposições de arte, e aqui conseguiram um lugar no curral, digo, nas ruas das exposições. São eles os designers, grafiteiros, cartunistas, publicitários e diretores de arte. E domingo, dia 4, a Cow Parade chegou a São Paulo. É o maior evento de arte de rua do mundo, e em seus 7 anos de existência, é a primeira vez que vem à América Latina. Artistas locais inscrevem os trabalhos que depois da exposição são leiloados e o dinheiro arrecadado vai para instituições de caridade. No caso do Brasil a beneficiada será a Fundação Abrinq. Eu queria poder ir a São Paulo pra ver as figuras bovinas, ver no site já é extremamente divertido imagina pessoalmente e aí com acesso a todas as obras e ao melhor, à reação das pessoas às vacas. Na Índia os organizadores seriam apedrejados. Já no título das obras dá pra perceber o tamanho da profanação. Destaque especial para os trocadalhos: ![]() Cowen Miranda – Patricia Golombek ![]() Cowriza – Thais Machado ![]() Cowpirinha – Pablo Menezes Para saber mais: muuuu. Kathia 11:16 PM |